Sessão Abril Indígena - Curtas-metragens nacionais de temática indígena 47 min Livre
Mytikah: o livro dos heróis – Clara Camarão (de Hygor Amorim e Jonas Brandão, animação, SP, 2019, 9 min)
Manga está muito brava porque os meninos da escola não a deixam jogar bola. Mytikah aparece e leva os irmãos para conhecer a pequena índia Clara Camarão. Clara gosta de explorar a floresta e os defende dos perigos. Mais velha, Clara não se conforma em não poder lutar com os homens e as crianças a ajudam a montar seu próprio exército de mulheres.
Kwat e Jaí – Os bebês heróis do Xingu (de Clarice Cardell, documentário/animação, DF, 2022, 20 min)
Os gêmeos Kwat e Jaí vivem uma jornada de aventuras em busca de sua mãe, engolida por uma sucuri que permanece presente em canções de ninar até encontrar aconchego na sua aldeia. O roteiro é uma livre leitura a partir de histórias relatadas pela Pajé Mapulu. A mitologia Kamayurá está presente nos objetos mágicos e no encontro com os antepassados no Kwarup, ilustrados em 2D e imagens em live-action captadas e interpretadas pela comunidade do Hiulaya do Alto Xingu.
Estela, a menina Maraguá (de Sofy Mazaro, animação, SP, 2023, 4 min)
Uma jovem indígena que mora em uma metrópole, se encontra perdida consigo mesma e no meio de uma crise criativa. Ao dormir, ela embarca em uma jornada onírica que a levará de volta à sua origem cultural.
Gente verdadeira - Série sobre infâncias indígenas. Episódio Pataxó (de Chico Faganello, documentário, SC, 2024, 14 min)
Gente Verdadeira trata de diferentes infâncias indígenas que crescem em todo o Brasil. O cotidiano de meninas e meninos de comunidades remotas e outras urbanizadas, nos leva à conhecer realidades incomuns e que trazem perguntas sobre o futuro de toda a humanidade: em um tempo de exploração de territórios em nome uma ideia de progresso material, como lidar com a cultura dos povos originários? Crianças ampliam o fluxo urbano e convivem com tecnologias contemporâneas, mas também mantém a vida ancestral. Gente Verdadeira faz um percurso ignorado há séculos, o da infância indígena, sempre apropriada e transformada pelos brancos, nunca plenamente conhecida e ainda hoje ameaçada.
Em parceria com a Semana Municipal do Livro Infantil - Sessão longa-metragem nacional
Teca e Tuti: Uma noite na biblioteca (de Eduardo Perdido, Tiago MAL, Diego M. Doimo, Animação, Brasil, 2023, 74 min)
A pequena traça Teca vive com sua família e seu fiel ácaro de estimação, Tuti, numa caixa de costura. O que eles mais gostam é de comer papel, mas quando Teca aprende a ler, percebe que os livros não podem ser comidos, afinal, eles guardam as histórias que ela adora. Decididos a resolver um grande mistério, Teca e Tuti partem para a biblioteca em busca da história mais importante de suas vidas.
Sessão Abril Indígena - Curtas-metragens nacionais de temática indígena 51 min Livre
Contos mirabolantes – O olho do Mapinguari (de Andrei Miralha, animação, PA, 2023, 9 min)
Maria Estrela é uma menina que adora ouvir histórias antes de dormir, mas, cansada de ouvir sempre as mesmas, resolve ela mesma inventar um “conto mirabolante” em que narra a história de como o Terrível Mapinguari da Amazônia — um enorme monstro com uma enorme boca em sua barriga — perdeu seu único olho na floresta e de como a destemida Maria Estrela, montada em Esperança, seu fabuloso Boi-Bumbá Alado, parte numa busca para encontrar o olho do Mapinguari.
Naiá e a Lua (de Leandro Tadashi, ficção, SP, 2010, 13 min)
A jovem índia Naiá se apaixona pela lua ao ouvir da anciã de sua aldeia a história do surgimento das estrelas no céu.
O fim da fila (de William Côgo, animação, RJ, 2016, 3 min)
Baseada em um premiado livro de imagem, a animação apresenta vários animais brasileiros em fila, dia após dia. Conforme passa o tempo, surgem novos motivos para que os animais sigam em frente, sempre enfileirados – entre eles, a presença de um personagem do folclore nacional. Afinal, o que é que tem no fim da fila? A linguagem gráfica evoca a arte indígena brasileira.
Caminho dos gigantes (de Alois Di Leo, SP, animação, 2016, 12 min)
“Caminho dos Gigantes” é uma busca poética pela razão e propósito da vida, que conta a história de Oquirá, uma menina indígena de seis anos que vai desafiar o seu destino e entender o ciclo da vida. O filme explora as forças da natureza e a nossa conexão com a terra e os seus elementos.
Gente verdadeira - Série sobre infâncias indígenas. Episódio Wai-Wai (de Chico Faganello, documentário, SC, 2024, 14 min)
Gente Verdadeira trata de diferentes infâncias indígenas que crescem em todo o Brasil. O cotidiano de meninas e meninos de comunidades remotas e outras urbanizadas, nos leva a conhecer realidades incomuns e que trazem perguntas sobre o futuro de toda a humanidade: em um tempo de exploração de territórios em nome de uma ideia de progresso material, como lidar com a cultura dos povos originários? Crianças ampliam o fluxo urbano e convivem com tecnologias contemporâneas, mas também mantém a vida ancestral. Gente Verdadeira faz um percurso ignorado há séculos, o da infância indígena, sempre apropriada e transformada pelos brancos, nunca plenamente conhecida e ainda hoje ameaçada.
Sessão abril indígena - Longa-metragem nacional 82 min Livre
Tainá – A Origem (de Rosane Svartman, ficção, Brasil, 2012, 82 min)
Tainá, uma menina índia de cinco anos, sonha em transformar-se numa grande guerreira e desvendar sua verdadeira origem. Ao longo do caminho, ela faz amigos inesperados, tais como Laura, uma garota da cidade perdida na floresta, e Gobi, o menino índio nerd. Juntos nessa grande aventura, eles aprendem a superar suas diferenças culturais e enfrentam o inimigo ancestral da família de Tainá, Jurupari, a encarnação do Mal, que quer destruir toda a floresta.
É mais uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis e fortalece a aproximação do cinema e da educação na Capital catarinense, iniciada desde a primeira edição da Mostra em 2002.
A criação do Cineclube Escolar é também mais um passo em direção à Lei 13.006, de 2014, que prevê obrigatoriedade da exibição de duas horas de filmes nacionais nas escolas e vem para aumentar ainda mais o alcance da Mostra.
O Cineclube da Mostra de Cinema Infantil iniciou as suas atividades em 2017, no Cinema do CIC – Centro Integrado de Cultura. E, desde então, acontece todos os sábados, sempre às 16h, com entrada gratuita, e se confirmou como a programação cultural de sábado de várias famílias.
Por acontecer no CIC, as sessões de cinema do Cineclube acabam propiciando a visita, antes ou depois, a outros espaços culturais como o Museu de Arte de Santa Catarina, o Museu da Imagem e do Som, e a todas as exposições e eventos que por lá acontecem. Isto, é claro, estimula a formação cultural e propicia a visão para as artes das crianças e adultos.
Além disso, o CIC conta com uma estrutura muito boa para que toda a família consiga usufruir a programação com conforto e qualidade, como café, banheiros, acessibilidade e estacionamento gratuito. Queremos ajudar a transformar o Cinema do Centro Integrado de Cultura novamente em um espaço de formação e diversão, onde todas as crianças com suas famílias de todas as classes sociais possam se unir em um programa cultural de qualidade.
Também programamos filmes produzidos por crianças e adolescentes em oficinas que acontecem nas escolas, proporcionando que elas vejam as suas produções na tela grande. São as sessões Primeiras Experiências, que incluem um bate papo com os realizadores e vêm sendo uma ótima oportunidade para a troca de saberes e conteúdos entre os professores de arte das escolas públicas e particulares da grande Florianópolis.
O projeto também visa a formação dos professores para o audiovisual, seja a utilização na sala de aula, ou na própria formação de repertório.
Lembramos que existem ainda muito poucos programas culturais para as crianças gratuitos ao logo do ano. Como as sessões são gratuitas, contamos com um público variado. E, desde as primeiras exibições, quando exibimos algum filme de forte apelo para as crianças, temos a sala lotada, sendo necessário sessões extras.
Após algumas sessões, realizamos um bate papo com convidados, sejam os diretores dos filmes ou alguém que possa discorrer um pouco sobre os temas tratados e que consideramos de relevância para a formação ética e de valores das nossas crianças.
Em algumas ocasiões especiais, distribuímos pipoca gratuitamente, ou sorteamos livros. Em outras, produzimos junto ao espaço do café, atividades musicais após a sessão. Tudo escolhido a dedo, com muito carinho e pensando em levar para as crianças o que de melhor é produzido para elas e que estimule um crescimento alegre e saudável.
Quanto aos curtas-metragens, a preocupação com a diversidade também é uma constante e a curadoria é pensada de maneira que a criança possa ver na tela realidades muito parecidas com a sua (o que não acontece no circuito comercial) e também realidades das crianças de partes do mundo não conhecidas.
Apresentamos filmes nacionais, internacionais e damos espaço para os filmes produzidos em Santa Catarina e em Florianópolis, pois as crianças adoram ver a sua cultura na tela, e se sentirem incluídas. Além disso, filmes internacionais que normalmente não passam no circuito comercial, fazem parte das nossas sessões.
Cinema de qualidade, que pensa nas nossas crianças com respeito e carinho pelo seu desenvolvimento. Temos a preocupação de exibir filmes que possibilitam uma infância alegre e livre de preconceitos.