Circuito Estadual de Cinema Infantil diverte público mirim no mês das crianças

Em terceira edição, projeto faz parte da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis e tem como objetivo levar cinema gratuito e de qualidade para as crianças de todos os municípios de Santa Catarina.

Outubro vai ser um mês mais que especial para cerca de 90 mil crianças de 113 instituições de 108 municípios catarinenses (confira lista dos municípios no site www.mostradecinemainfantil.com.br). Entra em cena mais uma etapa da terceira edição do Circuito Estadual de Cinema Infantil que tem como objetivo proporcionar a realização da Mostra de Florianópolis em todas as cidades de Santa Catarina.

Para isso, gestores culturais de cada município que participa do Circuito, foram ou estão sendo devidamente preparados e instrumentalizados e o material necessário para o projeto, fornecido. Para a diretora da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis e idealizadora do Circuito, Luiza Lins, além de levar cinema gratuito e de qualidade para todas as cidades estaduais, o foco é justamente capacitar esses municípios para que, daqui pra frente, possam proporcionar para suas crianças mostras de cinema locais em seus próprios cineclubes.

“Mais do que exibir os filmes, queremos plantar a semente da transformação não só em cada olhar infantil, mas transformar culturalmente cada município”, comenta Luiza. Ela deseja que cada criança catarinense seja contemplada com o projeto e que, com isso, passe a ter acesso a um cinema diferente daquele que assiste na televisão ou na sala comercial.

Na programação do Circuito serão exibidos os 18 filmes dos dois DVDs distribuídos para o projeto (veja a lista abaixo). Todos são nacionais, direcionados ao público infantil e têm classificação indicativa livre. Além de apresentar ao público a diversidade cultural dos diversos estados brasileiros, os filmes também podem ser assistidos por portadores de necessidades especiais, já que tem opções com audiodescrição e LIBRAS.

As sessões serão realizadas em cineclubes ou espaços adaptados em escolas, salões paroquiais, centros culturais, associações, ou qualquer outro local disponível nas cidades. “Mas é fundamental garantir o ‘clima de cinema’”, ressalta a diretora. Para isto é necessário uma sala escura, o que pode ser alcançado de maneira simples, como por exemplo, fechando as janelas com papel pardo escuro ou pano preto.

Panorama

Esta é a terceira etapa do 3º Circuito Estadual de Cinema Infantil que teve inicio no mês de abril em cidades do Planalto Sul. Na ocasião, cerca de 1100 crianças participaram da mostra, que também ofereceu palestras e capacitou agentes culturais.

O segundo momento foi durante a realização da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis e aconteceu paralelamente à programação do evento. Barra velha foi uma das cidades contempladas nessa etapa. Segundo o diretor de Cultura da Fundação de Turismo, Esporte e Cultura do município, Juliano Bernardes, mais de mil crianças participaram do projeto, ultrapassando a expectativa de público. “Os filmes exibidos animaram a garotada que tiveram a oportunidade de refletir diferentes temas e valores humanos de forma bastante descontraída”, comenta Juliano.

Para esta terceira etapa, a expectativa é de alcançar um público de aproximadamente 90 mil crianças. Municípios como Camboriú, Chapecó e São Bento do Sul estão com previsão de maior público – cerca de 6 mil crianças nos dois primeiros, e 5 mil no terceiro.

“E a tendência é esse número aumentar conforme as cidades criem seus próprios cineclubes. Os filmes distribuídos ficam com as entidades e essas podem, futuramente, exibir o material para novas e novas crianças”, conclui Luiza Lins.

Mais informações com Luiza Lins pelo telefone (48) 9980-6908, pelo e-mail luizalins@mostradecinemainfantil.com.br ou pelo site www.mostradecinemainfantil.com.br

Filmes exibidos

A MULA TEIMOSA E O CONTROLE REMOTO (de Helio Villela Nunes, ficção, SP, 2011, 15min 15seg);

CADÊ MEU RANGO? (de George Munari Damiani, animação, SP, 2012, 4min 10seg);

A GRANDE VIAGEM (de Caroline Fioratti, ficção, SP, 2011, 15min 45seg);

O MACACO E O RABO (de Direção Coletiva, animação, PE, 2011, 8min 10seg);

REGANDO BIGODES (de Thais Vasconcellos e Katia Lund, ficção, RJ, 2012, 11min 10seg);

BUD’S SONGS TIME (de Hélder Nóbrega, animação, SP, 2012, 3min 50seg);

O FIM DO RECREIO (de Hélder Nóbrega, animação, SP, 2012, 3min 50seg);

CHIFRE DE CAMALEÃO (de Marão, animação, RJ, 2009, 7min);

DISQUE QUILOMBOLA (de David Reeks, documentário, RJ, 2012, 13min);

MINHAS FÉRIAS (de Arnaldo Galvão, animação, SP, 2010, 13min);

DIREITA É A MÃO QUE VOCÊ ESCREVE (de Paula Santos, ficção, RJ, 2009, 15 min);

TAMANDUABANDEIRA (de Ricardo de Podestá, animação, GO, 2011, 8 min);

AS FÉRIAS DE LORD LUCAS (de Tatiana Nequete, ficção, RS, 2008, 15 min);

A BRUXINHA LILI E A BALEIA BELENA (de Ducca Rios, Hugo Dourado e Leonardo Copello, animação, BA, 2010, 5min);

SONHANDO PASSARINHOS (de Bruna Carolli, ficção, DF, 2011, 11min);

TADINHA (de Maria Luiza Barros, Ducca Rios e Leonardo Copello, animação, BA, 2010, 5 min);

FADAS DE AREIA (de João Batista Melo, ficção, DF, 2008, 16min);

O PAVÃO MISTERIOSO (de Mario Galindo, animação, SP, 2007, 15min).


Publicado em 11 outubro 2013


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