Mercado internacional para o cinema infantil brasileiro foi o tema que monopolizou os debates do 7º Encontro Nacional de Cinema Infantil realizado nesta sexta-feira no Hotel Majestic, com a presença da secretária do audiovisual, Ana Paula Dourado Santana.
O produtor Diler Trindade defende que o Cinema Brasileiro deve ter um preço diferenciado nas bilheterias, mas considera fundamental que a produção nacional ganhe espectadores e que também chegue ao exterior.
Abrão Scherer, distribuidor da Imagem Filmes, também enxerga no mercado externo uma saída para o audiovisual brasileiro. Considera que o cinema feito para criança exige conhecimento de público porque o necessita atingir pais, jovens, crianças.
João Batista Pimentel Neto, presidente do Congresso Brasileiro de Cinema, acredita que é preciso ainda explorar o mercado interno, onde falta público, e criar políticas para a circulação.
Outro ponto fundamental do debate foi a proposição de chamar professores para ver um filme pelo prazer de ver um filme e não somente como uma obrigação escolar.
O Encontro ocorreu durante a 10ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis e ainda reuniu outros profissionais, como (foto) Sílvio Da Rin (TV Brasil), Adhemar de Oliveira (exibidor, da Cinespaço), e Pedro Rovai, produtor. A mesa teve a mediação de Francisco Cesar Filho, presidente do Fórum dos Festivais.