Durante toda esta semana, crianças, pré-adolescentes e adolescentes de 88 escolas da Grande Florianópolis irão ao cinema, assistir ao que há de melhor na produção de filmes para infância no país e no mundo. No total, a Mostra de Cinema infantil de Florianópolis irá receber pelo menos 7.200 estudantes na Sessão Escola.
Os números falam por si. A reação das crianças diante dos filmes também. “Eu gostei do filme que tinha um amigo imaginário (ficção “Luiz”- SP). Seria bem legal os meus avós fossem os meus amigos imaginários”, disse a pequena Nicoly, 10 anos, que veio com sua turma da Escola Básica Hilda Teodoro Vieira (bairro Trindade) para assistir o filme.
“Eu gostei do filme do zumbi”, contou Isabeli, 9 anos, que completou: “É a primeira vez que eu venho aqui”. A experiência nova para a menina emocionou quem a presenciou: “É muito bom eles terem a oportunidade de perceberem que existem realidades diferentes da deles e que outras realidades são possíveis”, observou Ana Paula Lipka, professora do 4º ano do Grupo Escolar Frei Damião (Frei Damião – Palhoça).
Os filmes exibidos, nos gêneros ficção, documentário e animação, na sessão de segunda pela manhã, abordam assuntos como sonhos, amizade, amigos imaginários, povo indígena, inclusão dos pessoas com deficiência auditiva e o mundo da fantasia das crianças, no qual monstros são de verdade.
“É muito importante pensar que as crianças se enxergarem na telona como protagonistas, porque veem que a realidade delas muitas vezes não está distante da que está sendo mostrada no filme”, enfatizou Ana Lúcia Fernandez, coordenadora da Sessão Escola. “A adesão a Sessão Escola, que acontece desde a primeira edição, cresce a cada ano”, comemorou.
O agendamento de escolas para as sessões já foi encerrada. Os pais que quiserem levar seus filhos na Mostra durante a semana são bem-vindos. É tudo gratuito: cinema e pipoca.
Confira a galeria!
Números da Sessão Escola
Mais de 10 sessões em 5 dias
7.200 estudantes esperados
88 escolas – sendo 62 públicas
80 viagens de ida e vinda para buscar e levar crianças das escolas públicas
Texto: Letícia Kapper
Fotos: Kélen Oliveira