Taumatrópio, folioscópio, fenaquistoscópio e zootrópio. Complicado? Esses são os nomes dos brinquedos óticos que as 16 crianças que participaram da oficina de introdução à animação construíram no sábado (7). Desenvolvida pelo Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina e ministrada por Ana Ligia Becker, a oficina aborda de uma forma introdutória os princípios óticos, a história e algumas técnicas de animação. “Faço um retrocesso no tempo até os brinquedos, que foram os primeiros dispositivos criados para demonstrar os princípios óticos”, explicou Ana.
“Geralmente ministro a oficina para os anos finais do ensino fundamental e médio. Foi um desafio”, disse a professora sobre ter participado da Mostra pela primeira vez, dando a oficina para crianças. “Mas o importante é que eles entendam os princípios. E acho que aprenderam, dentro das limitações, a ilusão da imagem em movimento”, completou.
Damaris Giusti trouxe um quarteto para a aula: a filha Aymê e suas amigas Carolina Vicente, Ana Letícia Gomes e Isabella Dela Roque. “Elas se falam pelo telefone e internet. Quando viram os cartazes da Mostra ficaram loucas”, contou. Na semana passada as amigas já estiveram por aqui, na oficina de teatro. E a filha de Damaris é uma veterana: “É sua terceira ou quarta vez aqui. Tenho fotos dela pequena aqui na Mostra.”
Para Damaris, existe uma preocupação com os brinquedos prontos, “a criança precisa recortar, colar, rasgar para se desenvolver”. Aymê gostou da experiência. “A gente nunca fez isso antes! Imaginamos que era uma coisa simples”, contou ela depois de produzir seu primeiro brinquedo, um taumatrópio – que consistiu basicamente em dois lados de uma folha, cada um com metade de um desenho. Ao girar a folha colada em um palito, a imagem aparecia completa. Aymê desenhou um copo de água; Carol, o rosto de um gatinho; Ana, balões; e Isa, uma casquinha de sorvete.
Todas as fotos da oficina estão na galeria do sábado (7)!